Augusta Maria Carneiro Sousa, 15 anos, aluna do 2º ano do ensino médio no Colégio Valdemar Alcântara, sagrou-se vice campeã da Copa Nordeste de Handebol, na categoria Cadete Sub-16, realizada na cidade de São Luís, no Maranhão, entre os dias 13 a 18 de Julho de 2015.
Participaram do evento as seleções dos estados de Pernambuco, Piauí, Maranhão, Sergipe, Bahia, Alagoas, Rio Grande do Norte e Ceará. Ao final da competição, a seleção de Pernambuco foi a grande campeã.
Ceará teve uma excelente participação da seleção cearense no torneio, sendo a única, inclusive, a disputar as duas finais, masculino e feminino.
Vale ressaltar que Augusta Maria, ou simplesmente "Gutinha" como é apelidada entre os amigos, passou por varias seletivas e é a unica representante do sertão central na seleção cearense cadete. Com muito esforço dos seus pais e dela, que vende brigadeiro na escola pra arrecadar dinheiro pra custear suas viagem para os treinos a capital. Atualmente a atleta está competindo o campeonato cearense pela equipe dos Bombeiros de Fortaleza, tendo em vista que nosso município não participa na sua categoria na competição.
Nos dias 03, 04 e 05 de Julho, Quixadá foi palco da I Copa Sertão Central de Handebol - Taça Alex Dourado, o evento contou com a participação de várias Equipes do estado e também da região nordeste, contabilizando cerca de 600 pessoas entre atletas, técnicos e dirigentes. A organização da competição ficou por conta da LQHB - Liga Quixadaense de Handebol, entidade possui 3 anos de trabalho com a modalidade Handebol na cidade.
A copa prestou homenagem ao Alex Holanda Dourado, natural de Quixadá, e hoje é uma das maiores referência do handebol no estado, Alex já tem no seu currículo vários títulos não só como atleta mas também como técnico e auxiliar técnico, inclusive é campeão mundial no handebol de areia, e entre vários outros títulos, o mesmo também já foi árbitro com passagem solida pela CBHb - Confederação Brasileira de Handebol. Atualmente Alex é professor do IFCE- Instituto Federal de Educação, ciências e tecnologia do Ceará - Campus Fortaleza, e é treinador de Handebol da equipe do IFCE/Fortaleza.
A cerimônia de abertura contou com a presença do Prefeito João Hudson, do Secretario Dalan Lopes, e João Luís "Janjão", e dos professores que estão ligados com Handebol no município como: Ilmar Barros, Janne Maria, Cristiano Sousa, Alessandro Martins e Ítalo Robert.
A competição se dividiu-se em três categorias Juvenil sub-18, Junior sub-21 e adulto entre feminino e masculino.
Na categoria Juvenil masculino a equipe de LPHB/Pentecoste mostrou mas técnica e garantiu o titulo na disputa contra a equipe da casa LQHB/CVA/Quixadá com o placar 15 a 11. Já no entre as meninas do juvenil a disputa foi decidida em detalhes onde a equipe LQHB/CVA/Quixadá deixou a titulo escapar para equipe do Julia Fialho/Cuca da Barra de Fortaleza com o placar de 16 a 15.
Na Categoria Junior a final do masculino foi decidida entre as equipes do IFCE/Fortaleza e LQHB/CVA/Quixadá, nos minutos finais os quixadaense deixaram a escapar a vitoria, e ficando assim com segundo lugar com o placar 19 a 15. No Junior feminino a ADAHA/Aracati mostrou-se mas preparada e garantiu a vitoria por 25 a 18 contra a equipe do Fortaleza.
Categoria adulta foi a mais disputada, onde foram mostradas grandes partidas de Handebol, a final masculina foi entre as equipes do Hollanda/Codó-MA e ADAHA/Aracati, um jogo onde a equipe Maranhense se sagrou campeã do torneio com o placar de 22 a 13. Entre o feminino a final foi decida entre a equipe da casa LQHB/CVA/Quixadá e Fortaleza, a equipe canarinha não conseguiu acompanhar o ritmo das leoninas e o jogo terminou 20 a 7 para a equipe do professor Alex Dourado.
Os organizadores do evento mostraram satisfeitos com a competição, mas alegam que ainda tem muito a melhorar, e espera que a copa possa permanecer no calendário de competições do estado.
Pentacampeão pan-americano no feminino e três medalhas de ouro conquistadas nos últimos quatro Pans no feminino, o Brasil confirmou o amplo domíno do handebol nas Américas com os títulos entre os homens e as mulheres nos Jogos de Toronto. O bom trabalho e o crescimento nos últimos anos fazem a modalidade buscar um maior reconhecimento no país, buscar um espaço que o vôlei conquistou há pelo menos 20 anos, com os resultados que alcançou na década de 90.
Atual campeã mundial, a seleção brasileira feminina evidenciou um nível bem acima das outras equipes do continente durante a campanha do Pan-2015. O time do técnico dinamarques Morten Souban levou o quinto ouro seguido vencendo todos os cinco jogos com tranquilidade e placares elásticos, tomando um susto apenas na final contra a Argentina.
"A modéstia vai soar um pouco feio, mas acredito que o handebol no Brasil está no sangue de muitas crianças, adolescentes, de muitas pessoas que não conheciam e hoje conhecem. A gente respeita muito os outros esporrtes, mas acredito que o handebol está crescendo. Nosso trabalho é para que continue em alta, para que um dia o handebol no Brasil comece a ser igualç ao vôlei, igual ao basquete foi um dia. Espero que não demore muito. Não é fácil, não é porque a gente é campeã do mundo que as coisas vão mudar no Brasil, temos que ter paciência", afirmou a ponta Alexandra, eleita a melhor jogadora do mundo de 2012.
A grande evolução do vôlei no Brasil aconteceu no início dos anos 90, principalmente com a conquista da medalha de ouro no masculino nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, pela primeira vez na história, com uma geração que tinha Tande, Marcelo Negrão, Maurício e companhia. Desde então, passou a ser o segundo o segundo esporte do país, atrás apenas do futebol.
No handebol feminino, o título inédito do Mundial em 2013, na Sérvia, também pode ser o grande impulso para o crescimento da modalidade no país.
"A gente vem buscando esse caminho há um longo tempo, acho que a gente já teve bastante reconhecimento com o título mundial. Mas acho que tirar o espaço de alguém não é legal, A gente quer conseguir entrar nesse espaço que o vôlei conquistou, conquistar o nosso espaço na mídia, que os jogos estejam sempre cheios de gente, mostrar o nosso trabalho para que as pessoas reconheça. Mas não queremos nos comparar ao vôlei", disse a armadora Deonise.
Tiago Leme e Gustavo Faldon, de Toronto (CAN), ESPN.com.br